terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pro dia nascer Feliz


Análise crítica do filme "Pro dia nascer feliz" de João Jardim, com comentários sobre as cenas relacionando aos nossos estudos na disciplina.


O filme “Pro dia nascer Feliz” de João Jardim nos faz refletir sobre a educação do nosso país.

A educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. Muita escola não tem condições para atender os alunos, pois sua estrutura física não oferece condições básicas para utilização da mesma como as péssimas condições sanitárias, falta de água para utilizar na limpeza do banheiro, salas arejadas e cadeiras para atender os alunos, sem falar na metodologia de ensino de muitos professores que são executores e os alunos apenas receptores onde tudo que é dito é tido como verdade absoluta, é o detentor de todo saber, o professor não é um investigador um questionador onde juntos vão trocar conhecimentos e informações capacitando seus alunos a criarem conceitos, Esse modelo de formação profissional pressupõe a superioridade do conhecimento teórico sobre os saberes práticos e estabelece relação de subordinação e aceitação de metas e objetivos externos,
A queda no índice de analfabetismo deve-se, principalmente, a reforma educativa vertical onde o profissional é limitado ele segue as determinações do governo. Outro dado importante é a queda no índice de repetência escolar, que tem diminuído nos últimos anos, pois os professores são obrigados a passar seus alunos inda que estes não estejam aptos a passarem para serie seguinte recuperação em três dias o conselho de classe são maneiras de aprovarem os alunos, no filme vimos à situação de Douglas um aluno descomprometido com a educação que estava ali, mas não aprendeu nada ao longo do ano, mais ele sabia que no final passaria, sendo assim ele não precisaria estudar e construir conceitos, pois o conselho de classe iria favorecer na sua aprovação, ele disse que isso era bom, mas também reconhece que não houve aprendizado, e a prova disso é que no ano seguinte ele é reprovado, sem falar nos problemas que encontrara ao longo da vida, pois não tem qualificação para encarar o mercado de trabalho e poder ingressar em uma universidade e construir um futuro melhor.
Depoimentos de alguns alunos no filme mostravam o descomprometimento de professores que faltavam muito e eles gostavam, pois estavam com aula vaga e assim eram dispensados, outros que não iam ministrar a aula mais dava nota aos alunos sem fazer avaliação inclusive alunos que não freqüentavam também eram avaliados e suas notas lançadas. A escola não cumpre sua função de for mar questionadores e críticos, formam apenas meros reprodutores e quando estes tiram notas baixas ficam desestimulados.
Também vimos o depoimento de uma aluna do Nordeste que sempre se interessou por leitura e que tem um vocabulário riquíssimo, mais seus professores não acreditam em seu potencial acham que os textos que ela produz não são dela eles estão tão acostumados com a mera reprodução que quando um aluno constrói conhecimento ele não acredita.
Houve momento na sala onde os alunos não se comportavam e a professora perdeu o controle da situação e gritava, mas pra eles não fazia diferença alguma, cabendo ao professor numa situação como essa ter atitude no momento da ação, refazer sua estratégia de ensino a partir do que esta acontecendo nos sinais que a turma esta dando e mudando a metodologia que iria ser aplicada.
Analisamos e vimos o grande diferencial do ensino publico e o privado desde a estrutura física do prédio e a metodologia de ensino o critico reflexivo o aluno sendo capaz de perceber, refletir, questionar chegar a um conceito e construir suas respostas.
Não podemos deixar de analisar os problemas que os professores de escola publica enfrentam, alunos com maus comportamento, rebeldia desobediência que muitas vezes ameaçam os professores, briga entre colegas palavrões fazem parte de seu vocabulário, esses alunos já tem todo um histórico muitas vezes são filhos de mães solteiras que não tem o acompanhamento dos pais, pois o pai o abandonou e a mãe trabalha muito não estando presente, o aluno ver o professor como inimigo existindo um abismo entre eles, onde esses profissional tem uma carga física e mental muito grande.
Uma parte do filme que me chocou foi quando uma aluna em seu depoimento disse que matou a colega com uma arma branca (faca) no colégio e afirmou “Não dá nada matar sendo menor, três anos passam rápido!” e assim eu vos pergunto. essa é a educação que temos em nosso país? Essa aluna é capaz de construir conceitos e de refletir? Qual será o futuro de nosso país?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O papel do erro na perspectiva piagetiana

Analisar criticamente os principais conceitos da teoria da Equilibração Majorante de Jean Piaget, trazendo exemplos de sua área de formação sobre como entendeu o papel do err na perspectiva piagetiana:

O papel do erro na perspectiva piagetiana


O significado do aproveitamento escolar vai muito além de boas notas e a passagem de uma série para outra, pois boas notas não significam um aprendizado significativo, na maioria das vezes não passa de uma mera reprodução do que foi ensinado pelos professores, um ensinamento mecânico racionalmente técnico, apenas teorias que são reproduzidas para o papel do que foi armazenado ao longo das aulas e que após a avaliação é esquecido.
Aproveitamento escolar é quando a aluno aprende a construir conhecimento. Onde a escola vai focalizar o processo de aprendizagem ao invés de resultados, também temos o aprendizado que notamos na evolução no progresso entre as construções já elaboradas pelos alunos e aquelas que são alcançadas por meio da ação da escola, o professor como mediador através das técnicas de ensino, por meios de questionamentos, de estímulos vai mostrar caminhos, maneiras de o aluno chegar a um conceito e construir suas respostas. Para Piaget a criança entre a faixa etária de 7 a 8 anos esta vivendo o período Operatório onde ela tem a capacidade de elaborar e ser capaz de reverter e anular, estabelecer uma resposta, reverter uma ação, uma ação mental reversível onde não depende da escola, mas a escola vai estimular o aprendizado. Na faixa etária de 11 a 12 anos o Operatório Formal que vai depender de um desenvolvimento na escola com utilização de formula de questões mais complexas.
A partir dos conhecimentos prévios, das informações, a criança vai assimilar e vai construir um novo saber, vai sofrer ajustes trazendo elementos novos para uma nova construção, esse processo não acaba esta sempre se renovando, a teoria da “equilibração majorante”.
Observamos isso no processo de aprendizado quando a criança inicia o processo escolar, antes não sabia ler e escrever depois começa a ler e redigir textos, resolver operações.
É fundamental o papel do docente no processo educativo da criança para que esta tenha êxito, lembro-me que meu ensino fundamental os professores utilizavam teorias e os alunos eram meros reprodutores dessas teorias nas avaliações, algumas vezes tinha dificuldade para decorar as respostas e se esquecesse apenas uma palavra ficava às vezes uma resposta sem coesão, pois não tinha compreendido o assunto e assim não poderia construir minha resposta com base nos conhecimentos adquiridos ao longo das aulas, sem falar que se a resposta não fosse fiel ao conceito do livro o professor considerava errado. Piaget utiliza o erro com mais uma técnica de aprendizagem. Na visão de Piaget, aprender em suma, não consiste em incorporar informações já constituídas e sim, em reinventá-las através da própria atividade do sujeito (Castorina 1988). Na perspectiva de Piaget o erro é uma fonte rica de aprendizagem e desenvolvimento, é uma fonte e não a única, por isso toda pedagogia não deve ser gerada em torno do erro, o erro terá uma função e uma utilidade na construção do saber da criança e cabe ao educador uma metodologia para auxiliar no processo de construção do conhecimento, e através do erro chegar ao acerto.
Se a criança obtiver êxito em suas respostas o professor deverá colocar novas situações problemas que provoquem desequilíbrios em sua forma de pensar para leva - lá a construir novos patamares cognitivos, com isso o processo de aprendizagem estará sempre se renovando de maneira construtiva, mostrar o erro e gerar uma situação problema, para que possa chegar ao acerto, superando o erro e alcançando o sucesso.
A criança constrói teorias sobre o mundo, inda que teorias erradas são preferíveis o erro que a ausência de uma reflexão sobre os fenômenos do mundo, lembra-me que quando criança em torno dos meus 7 a 8 anos ia pra escola a pé na zona rural e era um pouco distante costumava observar as paisagens a minha volta, o horizonte me chamava muita atenção onde via o céu envolver a terra e essa parecia ter fim, tinha a idéia que se continuasse andando chegaria ao infinito e tocaria no céu, além do Sol que estava sempre me observando e me seguindo e por mais que eu tentasse me esconder, ele sempre me encontrava, varias dias fazendo as mesmas observações fui construindo novos conceitos e capaz de assimilar e construir novo saber sobre a dinâmica da terra.
Para Piaget a construção do construtivismo refere-se a um conjunto de teorias que afirmam que a evolução da inteligência é fruto da interação do sujeito com seu meio por meio de um trabalho ativo de ação e reflexão.
Se a criança erra três alternativas se colocam:
• Ela já tem estrutura de pensamento para resolução de determinado problema, detém conhecimento a cerca do assunto, mas utilizou meios inadequados para solucionar tal tarefa, é o erro sobre utilização do seu conhecimento na resolução da questão que muitas vezes esta relacionado à falta de treino, que se faz necessário na fixação.
EX: O clima é formado por uma sucessão de tempo que depende da observação da precipitação, vegetação, relevo, altitude entre outros fatores durante muitos anos e o tempo é algo fugaz que pode mudar a qualquer momento como a chuva o sol, as nuvens a temperatura. Temos um conhecimento construído e erramos ao empregar o conhecimento construído quando nos equivocamos e dizemos o “clima hoje esta quente” não se trata do clima e sim do tempo.
• A criança erra porque o conhecimento que se tem não é suficiente para resolver aquele problema e isso gera confusão, pois, a situação problema não tem uma resposta uma solução, pois existem lacunas em sua estratégia de pensamento e dificulta à assimilação dos dados disponíveis, a criança tentando o acerto erra e faz suas correções em função do erro, trata-se de um erro construtivo, pois ela vai buscar novos conhecimentos.
EX: Quando falamos sobre vegetação a criança não tem conhecimento suficiente para classificar os tipos de vegetação, tem uma idéia de árvore, de plantas mais não pode classificá-las de acordo as folhas, as raízes, ao tipo de solo a região de cada vegetação, mas através do erro ela construirá novos conhecimentos.
• A criança tem dificuldade de compreender o que é solicitado ele erra porque não possui a estrutura de pensamento necessária para solução da tarefa, não há entendimento do que é solicitado.

Aprendizagem significativa

Escrito sobre os saberes construidos sobre o tema da aprendizagem apartir das aulas (08,13 e 15/10), atividades, discurssões, materiais de apoio e de pesquisa (textos e videos) , numa perspectiva crítco-reflexiva relacionada ao contexo que vive.

Aprendizagem Significativa

A utilização do paradigma racional técnico para o ensinamento de teorias tem o professor como detentor de todo conhecimento, tudo que é dito pelo educador é tido como verdade, não há o questionamento para a construção do saber. Mas o Paradigma Crítico reflexivo que faz surgir à construção de significativos, o surgimento de questionadores que facilitara no aprendizado através do conhecimento prévio, espontâneo, intuitivo, experimental e cotidiano.
A partir dos conhecimentos prévios formaremos novos conhecimentos, novos conceitos, teremos uma visão mais ampla do assunto, principalmente quando utilizamos exemplos do nosso dia a dia e metáforas, para com base nisso criarmos um conceito, uma resposta para os nossos questionamentos, onde vai identificar semelhanças e diferenças reorganizar seus conhecimentos e criar um parecer.
A aprendizagem significativa é progressiva e dará retornos positivos, pois o aluno compreenderá, deixará de lado a tática utilizada na aprendizagem mecânica, onde o objetivo era apenas passar e tirar boas notas e não obter conhecimento.
Os princípios programáticos facilitadores vão contribuir para o aprendizado significativo. A utilização de exemplos, situações e exercícios, o conhecimento prévio que vai servir de ponte entre o que o aprendiz já sabe e o que ele vai construir, utilização de objetos que vão ajudar a possibilidade de criar e reinventar novos conceitos, mais o ponto crucial esta na disposição e vontade do aluno para aprender.
Sabe-se o significado de aprendizagem significativa, mas se faz necessário a utilização desse método de ensino, muitas vezes o professor não tem predisposição para aprender e metodologia para provocar esse tipo de aprendizagem a seu aluno, não dando respostas prontas, mas o aluno construindo suas perguntas e suas respostas, gerando o entendimento a compreensão do assunto.
Muitos alunos usam o método da “decoreba” respondem suas provas, mas não compreendem o assunto, passado algum tempo já não se lembra de mais nada e futuramente serão prejudicados quando precisarem de seus conhecimentos para realizar provas de concursos, vestibulares ou a uma vaga de emprego em uma instituição, só ai verão que seu aprendizado não foi significativo, não passou de um aprendizado mecânico.
A utilização de materiais diversificados como: revistas, jornais, livros diversos, obras de arte, romances etc. vão auxiliar no aprendizado, não deve ser utilizado apenas um livro didático mais uma diversidade de materiais instrucionais.
O aluno deverá ser tratado como um perceptor, tendo a capacidade de perceber a relatividade das respostas e das verdades a complexibilidade das causas, a partir daí se tornará um representador do mundo com suas percepções.
Aprender um conteúdo de maneira significativa é aprender sua linguagem, não só através das palavras mais outros signos, instrumentos e procedimentos também, percebemos essa nova linguagem como uma nova maneira de perceber o mundo.
A aprendizagem pelo erro, o homem aprende corrigindo seus erros, é a partir do erro que vai se buscar o certo, a ciência é um exemplo do acerto pelo erro. As escolas tendem a punir alunos pelos seus erros, quando não reproduzem fielmente suas respostas, não é dada a eles liberdade de criar suas respostas com base em seus conhecimentos na aprendizagem significativa, o professor deveria trabalhar como detector de erro, ajudando seus alunos a detectarem seus erros. Buscar sistematicamente o erro é pensar criticamente é aprender a aprender.

Atividade pedagógica utilizando o Curta Ilha das flores

Escrito sobre o desenvolvimento de uma postura critico reflexiva na formação do educador, a partir do estudo do texto de apoio ada aula (01) Relatar como poderia realizar uma atividade pedagogica utilizando o curta exibido em sala, ligado a um conteúdo de sua disciplina e que promova reflexão de seus alunos.


O professor vai focalizar o processo de aprendizado ao invés do resultado, o aluno irá construir o conhecimento, através de vários questionamentos, com a utilização do conhecimento prévio, intuitivo experimental e cotidiano, chegará a um conceito e o professor será o mediador dessa construção.
Trabalhamos em sala de aula com o Curta Ilha das Flores na metodologia crítica reflexiva para a construção do saber, onde o papel da professora foi nos auxiliar na compreensão, tivemos uma visão mais ampla do curta ao nos informar que o vídeo seduz e engana e assim fomos assistindo e construindo nosso saber com uma visão crítica, analisamos os argumentos, as contradições, questionamentos, conceitos principais ( objetivos, intenção) e temas. De início ficou confuso a compreensão, mas a confusão tem um papel importante no ensino de aprendizagem pois nos impulsiona a buscar novos conhecimento, se não houvesse uma discussão seria apenas um vídeo, mas a partir da socialização da construção de ideias do saber de cada aluno e a professora auxiliando nessa construção com uma visão ampla conseguimos vê a riqueza do vídeo, que é uma critica sobre a sociedade de consumo.
A problematização do assunto fazendo vários questionamentos ao aluno fará com que ele chegue a um conceito e a partir daí ele construirá suas respostas, o educador estará junto para auxiliar, deverá ser respeitado o direito de cada pessoa o ponto de vista de cada um, a troca de informações vai interagir a turma inclusive com o docente, ambos construirão conhecimentos, o papel do professor se faz necessário como mediador para evitar problemas e bloqueios na construção do conhecimento de cada aluno.
O plano de aula a seguir é uma atividade que vai promover a reflexão do aluno e a construção do saber.

Plano de aula baseado no Curta Ilha das Flores

Preparar os alunos de uma turma do ensino fundamental para a atividade com o filme Ilha das Flores, do diretor gaúcho Jorge Furtado, uma crítica sobre a sociedade de consumo, que acompanha a “trajetória” de um tomate, desde a plantação, até ser jogado no lixo. A partir daí Conversar com eles para saber sua percepção sobre o que é lixo, o que é desperdiçado, o que pode ser re-utilizado. Que impressões causam essas imagens? Qual mensagem o vídeo transmite? O que acharam do caminho do tomate?
Baseado na trajetória do tomate fazer uma pesquisa em relação ao lixo que produzimos em nossas casas, quanto resíduo é gerado em casa, se os pais e seus vizinhos participam de coletas seletivas; se sim, questionar como a coleta funciona. Se não, perguntar por que ela não acontece. Quais os malefícios que são causados quando não nos preocupamos com o destino correto do lixo, de acordo com as observações em casa os resíduos eles podem ser coletados e transformados em novos produtos? Quais atitudes podem ser tomadas para reduzir a quantidade de lixo que produzimos?
Fazer a atividade em casa escrita, e na próxima aula vamos fazer um debate socializando as questões que foram lançadas de acordo a observação que foi feita em casa.

Paradigma racional Técnico e Critico Reflexivo

Relato critico reflexivo sobre a compreensão dos paradigmas educativos apresentados no texto de apoio da aula (o1), acrescidos de uma reflexão pessoal e posicionamento diante dos dois paradigmas.

Paradigma Racional Técnico e Critico reflexivo.
Ambos traduzem modos de ver a prática profissional educativa.
Racional Técnico- É a formação de professores voltada para a reprodução, um modelo a ser seguido que não permite o professor refletir questionar o que lhe é imposto, é aceito inclusive as técnicas de ensino onde o educador é o detentor de todo saber e conhecimento, sendo utilizada apenas a teoria, sendo esse método insuficiente para orientar a pratica docente. O professor é o especialista que aplica conhecimentos, a racionalidade técnica concebe o exercício profissional como uma atividade meramente instrumental voltada para solução de problemas através da aplicação de teorias, métodos e técnicas, já que sendo considerados universais poderiam atender a toda e qualquer realidade. Esse modelo de formação profissional pressupõe a superioridade do conhecimento teórico sobre os saberes práticos e estabelece relação de subordinação e aceitação de metas e objetivos externos, enquanto o Paradigma Critico reflexivo busca métodos princípios e técnicas que atendam as necessidades especificas de uma dada realidade.
Critico Reflexivo- O professor vai ser um mediador intelectual transformador, onde vai problematizar determinado assunto visando a despertar reflexões questionamentos e interesse de seus alunos, pois através desses questionamentos chegara a um conceito que o aluno possa construir sua resposta facilitando sua compreensão, um trabalho intelectual e não puramente instrumental ou técnico, que vai facilitar o aprendizado através do conhecimento prévio espontâneo intuitivo, experimental e cotidiano. O professor deixa de ser um executor e os alunos apenas receptor onde tudo que é dito é tido como verdade absoluta, é o detentor de todo saber, mas ele passa a ser um investigador um questionador onde vão trocar conhecimentos e informações capazes de criarem conceitos, o profissional não esta limitado seguindo um cronograma e as determinações que são impostas, onde é permitido uma reforma educativa vertical, age e toma decisões a partir da avaliação dos problemas que surgem no decorrer de sua aula em função de uma reflexão sobre a ação que ocorre antes, durante e depois da atuação do professor junto aos alunos, tendo como objetivo superar as dificuldades vivenciadas no dia a dia.
Diante da analise de ambos paradigmas sabemos que cada professor tem uma metodologia de ensino, alguns utilizam a racionalidade técnica com utilização de teorias para seus alunos, tudo que é dito é tido como verdade ele é detentor de todo saber o aluno será apenas receptor desses conhecimentos onde irá reproduzir nas avaliações o que aprendeu ao longo das aulas, no entanto o aluno deverá ser tratado como um perceptor, tendo a capacidade de perceber, refletir, questionar chegar a um conceito e construir suas respostas, mas para isso ocorrer o professor deverá ter um compromisso com a educação, não estando na sala de aula apenas como um trabalhador que foi cumprir sua carga horária mais ser um agente transformador usando o paradigma critico reflexivo na construção do saber dessas crianças formando questionadores, críticos formadores de opiniões.

Entrevista + Questão sobre o papel e as formas de trabalhar a integração inicial num grupo de educandos.

Entrevista
1ª- Como gosto de ser chamada?
R- Maga
2ª- O que valoriza?
R- A vida!
3ª- O que precisa mudar?
R- Minha ansiedade.
4ª- Além de estudar eu também..
R- Trabalho sou servidora publica, faço cursinho para concurso a noite e nas horas vagas ouço música, vou ao cinema e sempre que posso viajo, amo viajar!
Como me apresentaria no meu 1ª dia de aula!

Ao entrar na sala de aula cumprimento os alunos e me apresento dando meu nome e falando sobre a disciplina que vamos trabalhar ao longo do ano, onde juntos vamos construir novos conhecimentos, para quebrar o gelo e interagir com a turma fazer uma dinâmica divertida, onde o professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula, a turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, a dinâmica vai aproximar e integrar a turma no primeiro dia de aula.
Exemplo de uma dinâmica interessante que pode ser utilizada no modelo educativo do Paradigma Critico Reflexivo.
Todos os alunos ficam em pé e de mãos dadas formam um circulo, eles devem olhar e gravar quem esta ao seu lado direito e esquerdo. O professor vai pedir para que eles dêem voltas aleatórias na sala, todos andarão livres até que ele pede para eles pararem, onde estiverem deverão dá as mãos aos seus colegas que estavam seguros no inicio da dinâmica sendo que deverão obedecer ao critério de darem as mãos da mesma forma que estava no inicio, segurando na mão direita seu colega que estava a sua direita e na mão esquerda seu colega que estava a sua esquerda, isso vai gerar um emaranhado de pessoas, sem soltarem as mãos eles deverão voltar para seus locais de origem formando um novo circulo. Vai ser difícil e vai demorar um pouco mais o espírito de grupo vai ajudar a resolver essa dinâmica onde cada um vai achar meios de voltarem ao seu local de origem e vai ajudar o colega que estiver ainda sem retornar para seu local de origem direcionando.
Objetivo: vamos mostrar ao aluno que teremos dificuldade ao longo das aulas que nossa mente vai criar certa confusão e essa confusão é que vai nos fazer buscar novos conhecimentos para desvendar esses mistérios e que o professor vai precisar da ajuda de cada um, para juntos construírem novos conhecimentos, que o professor sozinho não resolveria aquele emaranhado e a participação deles foi fundamental, assim também será nas suas aulas ao longo do ano, onde todos juntos com os conhecimentos prévios as experiências do cotidiano vão criar novos conceitos e resolver questões que muitas vezes pareciam difíceis.